Em termos gerais, o Teatro de Revista consta de várias cenas de cariz cómico, satírico e de crítica polícia e social, com números musicais. É caracterizada também por um tom Kitsch (com bailarinos vestidos de forma um pouco exuberante, com plumas e lantejoulas), além da forma própria de declamação do texto, algo estridente.
Algumas revistas marcaram épocas, como no Estado Novo Português, em que o espectáculo de revista conseguia passar mensagens um pouco revolucionárias e de crítica ao regime. Nessa situação algumas revisas foram protagonizadas por Raul Solnado, no Parque Mayer - "Catedral da Revista à Portuguesa".
A primeira Revista à Portuguesa subiu ao palco do extinto Teatro Gymnasio, nos finais do século XIX.
Actualmente o Teatro de Revista subsiste apenas no Parque Mayer, mais concretamente no Teatro Maria Vitória graças ao empresário Helder Freire Costa, que com 47 anos de carreira tem feito tudo para que este espaço e tipo de teatro não desapareçam.
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